Vape de maconha: tudo sobre vaporizar a cannabis
Nos últimos anos, os vapes de maconha têm ganhado destaque como uma alternativa ao bom e velho beck tradicional, mas… a popularidade dos vaporizadores de cannabis também gerou algumas polêmicas.
Em resumo, sem regulamentação clara em muitos países, incluindo o Brasil, o uso de vapes veio para dividir opiniões, pois vai muito além da verdinha. Para algumas pessoas, eles são uma opção menos nociva para quem quer abandonar o cigarro, enquanto outros destacam os riscos à saúde e até mesmo impactos ambientais.
Quer ir direto à algum ponto sobre os vapes? Escolha seu tópico:
- Vape serve pra maconha?
- Vaporizadores de erva seca
- Cigarros eletrônico
- Vape com óleo de cannabis
- Os beneficios dos vaporizadores
- Riscos e perigos dos vapes
- Vapes de Maconha: uma nova era do consumo?
- Vaporização VS Combustão
- Vaporizador para uso de cannabis medicinal
- Regulamentação de vapes no Brasil
Vaporizador serve para fumar maconha?
SIIIM, serve e é super recomendado. Dessa forma, os vapes de maconha vêm se tornando uma ótima opção em relação ao uso tradicional de fumar beck de cannabis.
Nesse sentido, vale destacar que os vapes funcionam aquecendo diretamente a erva ou elevando a flor seca da maconha a uma temperatura que libera os compostos ativos sem combustão, o que resulta em menos toxinas inaladas.
Mas vamos entender o geral... existem três tipos principais de vaporizadores:
Vaporizadores de erva seca
Projetados para vaporizar a própria erva, sem gerar fumaça tóxica, são amplamente usados para consumo de cannabis e é a forma mais saudável de usar vape.
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Os argumentos a favor dos vapes: redução de danos e praticidade
O uso de vaporizadores tem ganhado força como uma alternativa ao cigarro tradicional. Para quem fuma cigas, os vapes oferecem uma forma de reduzir danos, (quando você conhece a procedência do que está usando!) permitindo o fumante diminuir ou, com muito esforço, até mesmo parar com o consumo de tabaco.
Os vapes de erva seca, em especial são os queridinhos quando o assunto é redução de danos, já que no beck tradicional, principalmente se você não usar piteiras, ervas em exposição direta à combustão geram toxinas prejudiciais.
(LEIA AQUI: Porque usar piteiras pra fumar beck?)
Redução de danos para fumantes tradicionais
Muitas pessoas viciadas em cigarro buscam alternativas menos nocivas, com menos combustão. Nesse sentido, o vape de cerâmica, por não queimar o tabaco ou a erva, libera menos substâncias tóxicas.
Em estudos, foi identificado que a vaporização, ao invés da combustão, gera menos alcatrão e monóxido de carbono, elementos conhecidos por causarem danos pulmonares graves. Por isso, muitos recorrem ao vape como uma primeira alternativa para parar de fumar.
Controle de temperatura nos vapes de erva
Outro fator que beneficia usuários de vaporizadores de ervas é o controle da temperatura. Enquanto o beck de cannabis queima a erva a altas temperaturas, liberando toxinas, os vaporizadores permitem ajustar o grau da melhor forma para sua session.
Isso resulta em uma extração mais eficiente dos canabinoides, como THC e CBD, sem a produção de substâncias prejudiciais. Estudos apontam que a vaporização a temperaturas mais baixas (cerca de 180°C a 210°C) reduz significativamente a formação de compostos perigosos .
Ready to go
Os vaporizadores são práticos e discretos. Por serem dispositivos portáteis, eles facilitam o uso em diferentes ambientes, sem produzir cheiro forte ou a fumaça característica do cigarro ou do beck tradicional da maconha. Para usuários que buscam uma experiência mais discreta, isso é uma grande vantagem.
Diferença entre vaporizadores de erva seca: queimar VS cozinhar
Aqui, é importante diferenciar vaporizadores que “cozinham” a erva daqueles que a “queimam”.
O primeiro processo, feito por dispositivos de aquecimento por convecção: aquece o ar que passa pela erva, extraindo os componentes ativos de forma mais pura e segura.
Já o segundo, comum em modelos de baixa qualidade, pode atingir temperaturas que resultam na combustão parcial da cannabis, anulando os benefícios do vape e liberando substâncias nocivas semelhantes às do cigarro tradicional, o que acaba não sendo tão diferente de fumar um beck bolado.
Os vaporizadores oferecem uma alternativa realista para quem busca reduzir os danos do fumo tradicional. O controle de temperatura e a facilidade de uso são grandes benefícios, mas é importante escolher dispositivos que cozinham a erva, evitando a combustão nociva. É fundamental que você saiba das diferenças entre os tipos de vaporizadores para aproveitar ao máximo seus benefícios com segurança.
Fuja dos ratos de isqueiro
Um lindo case dourado, feito de zinco para BIC maxi,
acompanha corrente de pescoço.
Os perigos ocultos: o outro lado dos vapes
O uso de vapes, às vezes, pode parecer menos prejudicial que o cigarro tradicional, mas sabemos que não é bem assim que acontece no Brasil, onde não existem regulamentações adequadas para o comércio de vaporizadores.
Dessa forma, o vape acaba gerando uma série de riscos à saúde de quem fuma e ao meio ambiente. Como a tal da doença do vape: Evali. Tosse, falta de ar, dor de barriga, vômitos, dificuldades para respirar, dor no peito, febre, calafrios e perda de peso.... Tudo isso pode parecer uma virose, um coronga, uma gripe forte, mas também pode ser pneumonia, fibrose pulmonar e insuficiência respiratória.
A regulamentação rigorosa é essencial para garantir a segurança dos usuários e minimizar os impactos negativos do consumo desses dispositivos.
Lesões pulmonares e riscos associados
Relatos de lesões pulmonares graves ligadas ao uso de vapes vem crescendo ao longo do tempo, especialmente devido à presença do acetato de vitamina E em alguns líquidos.
Nesse sentido, a substância foi associada a inflamações pulmonares severas, resultando em sintomas como tosse persistente, dor no peito e falta de ar. Resumindo, a gravidade dessas lesões pode ser fatal, por isso que é super importante você conhecer bem o produto que usa, assim como os ingredientes e sua procedência.
Substâncias tóxicas e falta de regulamentação
Como dissemos, em muitos países, incluindo o Brasil, a regulamentação para vapes ainda é insuficiente. Isso significa que em mercados ilegais os produtos frequentemente contêm substâncias de origem duvidosa, aumentando os riscos à saúde.
Poluição e impacto ambiental dos descartáveis
Além dos perigos à saúde, os vapes descartáveis também representam uma ameaça ambiental. Com o aumento do uso desses dispositivos, o lixo eletrônico vem crescendo de forma assustadora.
Os vapes descartáveis, muitas vezes, não são reciclados corretamente, resultando em danos ao meio ambiente devido à liberação de metais pesados e outras substâncias tóxicas no solo e na água.
Vapes de Maconha: uma nova era do consumo?
Como vimos, o hype dos vaporizadores de maconha tem crescido, especialmente pelos vapes prometerem menos danos que o cigarro tradicional. Em vapes de ervas secas de alta qualidade, a ausência de combustão no processo de vaporização reduz a inalação de toxinas, oferecendo uma alternativa mais saudável.
Com o controle de temperatura, o vape otimiza a liberação dos canabinoides, promovendo uma sessão mais potente e limpinha. Para pacientes que usam cannabis medicinal, o vape acelera o alívio dos sintomas sem os riscos associados à combustão.
Vaporização VS Combustão
De antemão, é importante destacar que a vaporização, geralmente, é vista como mais segura do que queimar a erva. Também, como vimos, o processo de combustão ao queimar a erva gera substâncias prejudiciais ao pulmão.
Por outro lado, os vaporizadores que aquecem a cannabis sem queimá-la, é como se ela fosse cozida, sabe? Isso evita a produção de substâncias nocivas, fazendo com que você aproveite o melhor da sua erva.
A vaporização permite que os canabinoides sejam liberados de maneira mais eficiente, maximizando os benefícios da planta. Isso resulta em uma experiência de consumo mais controlada, com menor impacto na saúde.
Vaporizador para uso de cannabis medicinal
Para quem utiliza cannabis medicinal, o vaporizador da erva seca oferece uma vantagem e tanta. Ele proporciona alívio rápido de sintomas como dor crônica, ansiedade e náusea, sem os riscos pulmonares da fumaça.
Como no vape não envolve combustão, há uma redução considerável no risco de doenças respiratórias, tornando-se uma opção preferível para pacientes que precisam de uso contínuo e diário da planta.
O crescimento no uso de vaporizadores de maconha reflete uma mudança importante no consumo, que busca ser mais seguro, eficiente e adaptado às necessidades tanto recreativas quanto medicinais.
O futuro dos vapes: regulação e desafios no Brasil
A princípio, a falta de regulamentação no Brasil acaba meio que dificultando a comercialização de vaporizadores seguros, já que a pirataria toma conta.
Portanto, sem políticas públicas claras, há um mercado desordenado, com produtos de qualidade duvidosa. A regulamentação eficaz é importante para proteger os consumidores e definir padrões de segurança.
Crescente popularidade entre jovens
O uso de vapes entre os novos tem sido associado a diversos problemas de saúde. Pesquisas científicas, como um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), apontam que os adolescentes que utilizam vapes estão mais propensos a desenvolver dependência de nicotina.
O National Institute on Drug Abuse (NIDA) destaca que adolescentes que começam a usar vapes têm maior chance de migrarem para o uso de cigarros tradicionais. Em resumo, essa transição para o cigas pode agravar problemas respiratórios e cardiovasculares ao longo do tempo.
Além disso, o cérebro em desenvolvimento dos adolescentes é mais vulnerável aos efeitos da nicotina. Segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), a exposição precoce à nicotina pode interferir no desenvolvimento cognitivo, afetando habilidades de aprendizado e controle emocional, o que reforça a necessidade de medidas regulatórias mais rigorosas para proteger os novinhos.
Possíveis legislações
Outros países, como EUA e Canadá, já estão implementando regulamentações específicas para os vaporizadores, buscando proteger a saúde pública e reduzir riscos.
No Brasil, debates sobre a criação de uma legislação que estabeleça controle rígido sobre a comercialização de vapes são necessários, para reduzir danos e garantir que os produtos sigam padrões de qualidade para o consumo do nosso querido verdinho seja cada mais saudável e sustentável.
Fontes:
Weed Maps, Gear Patrol, Mens Journal, NIDA ,
Foto Capa: Weed Maps | Foto 01 Hiro |Foto 02: Weed Maps | Foto 04: Mens Journal | Foto 06: Jack Harlow | Foto 07: Paax |
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